Entre cercas e muros - grafias de rebeldia com os Sem Terrinha do MST


Acampamento Gabriel Pimenta em Coronel Pacheco-MG

Essa oficina realizada em 12 de outubro de 2017 teve como objetivo rememorar juntamente com as crianças do acampamento Gabriel Pimenta as trajetórias de resistência e rebeldia na história contemporânea do grafite. Como princípio para a realização desse trabalho a parceria do Grafias à Margem com o Movimento de Trabalhadores Sem Terra pautou o debate da arte com a cultura política dos movimentos sociais, tomando o grafite e a pichação como instrumentos de expressão dos ideais libertadores e do enfrentamento à estrutura de dominação da sociedade. 
A luta pela reforma agraria popular que busca o MST envolve uma articulação de frentes que vão desde a saúde e a educação até a cultura e a arte endossados numa estratégia mais ampla de transformação da estrutura social. Sob essa perspectiva e entendendo que o grafite e a pichação historicamente resiste aos muros concretos e simbólicos impostos pela classe dominante transpassamos o debate unicamente urbano para alinharmos à resistência camponesa contra as cercas do latifúndio.

Terra para quem nela Trabalha- Experimentando a tipografia do graffiti

na escola do acampamento Gabriel Pimenta









“Para os poderosos, o nosso silêncio era uma benção. Calados morríamos, sem palavra não existíamos. Lutamos para falar contra o esquecimento, contra a morte, pela memória e pela vida. Lutamos pelo medo de morrer a morte do esquecimento”. (IVDeclaração da Selva Lacandona, 1995)”



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