![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVbjzrP3cLhFyiAy7DmwvhmcqwW4S09ANoh84JPyOeVDdQVF7EqZWDbijviAjgTIUq-85A-1UnlYT84wxyOgC8Jm88jH-pxLiiwaXTkwCpBLHdyI52UEOhDndLwXXWXLXVpW0pmmUJFOg/s320/22547553_1524303330997736_519457022_n.jpg) |
Acampamento Gabriel Pimenta em Coronel Pacheco-MG |
Essa oficina realizada em 12 de outubro de 2017 teve como objetivo rememorar juntamente com as crianças do acampamento Gabriel Pimenta as trajetórias de resistência e rebeldia na história contemporânea do grafite. Como princípio para a realização desse trabalho a parceria do Grafias à Margem com o Movimento de Trabalhadores Sem Terra pautou o debate da arte com a cultura política dos movimentos sociais, tomando o grafite e a pichação como instrumentos de expressão dos ideais libertadores e do enfrentamento à estrutura de dominação da sociedade. A
luta pela reforma agraria popular que busca o MST envolve uma articulação de frentes que vão desde a saúde e a educação até a cultura e a arte endossados numa estratégia
mais ampla de transformação da estrutura social. Sob essa perspectiva e entendendo que o grafite e a pichação historicamente resiste aos muros concretos e simbólicos impostos pela classe dominante transpassamos o debate unicamente urbano para alinharmos à resistência camponesa contra as cercas do latifúndio.
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Terra para quem nela Trabalha- Experimentando a tipografia do graffiti |
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na escola do acampamento Gabriel Pimenta |
“Para
os poderosos, o nosso silêncio era uma benção. Calados morríamos, sem
palavra não existíamos. Lutamos para falar contra o esquecimento, contra a
morte, pela memória e pela vida. Lutamos pelo medo de morrer a morte do esquecimento”.
(IVDeclaração da Selva Lacandona, 1995)”
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